No quarto episódio de "Xuxa, o documentário", já disponível no Globoplay, a apresentadora revisita as perdas que teve ao longo da vida, como as mortes de seus pais, Alda e Luiz Floriano, e dos irmãos Cyrano e Mara. Em entrevista ao gshow, ela cita outra perda importante sofrida: a morte de Ayrton Senna, em maio de 1994.

"A grande perda que eu tive na minha vida começou com o Ayrton, com o Beco [apelido do piloto]. Achei que mais na frente iria reencontrá-lo, que a gente ia ficar junto, que iríamos tentar um novo relacionamento, e isso nunca aconteceu", diz ela.

"Tive que lidar com isso e foi bastante difícil. Eu não sabia ainda o que era perder alguém muito próximo de mim, e tão jovem, com tantos planos".

Xuxa e o piloto de Fórmula 1 ficaram juntos por um ano e dez meses. Após o término do namoro, ela e Senna ainda ficaram se encontrando por dois anos. Quando ele começou a se relacionar com Adriane Galisteu, parou de falar com Xuxa. E essa falta de contato permaneceu até sua morte.

No documentário, Xuxa conta que iria procurar o piloto de Fórmula 1, mas não deu tempo. “As pessoas que estavam ao lado dele falaram que, um dia antes [do acidente], ele conversou muito sobre mim. Que falou demais de mim, que queria me encontrar para conversar comigo”.

“E eu, no Brasil, estava dizendo para a Marlene que precisava de uma semana. Eu ia atrás dele, ia encontrá-lo. Queria ver se tinha acabado ou se havia alguma faísca. E não deu tempo”.

Após a morte de Senna, Xuxa ficou dois anos sem beijar alguém. “Tendo uma vida de viúva sem ser viúva”.